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Antonio Edson Amaral

Este trabalho estuda o diferencial de salário entre homens brancos e não brancos no Brasil. A análise foi realizada para os nove estados que possuem regiões metropolitanas. Utilizando a metodologia de Oaxaca (1973), Blinder (1973) para o cálculo da decomposição do diferencial de salário no mercado de trabalho, encontrou-se um diferencial de salário não explicado entre homens brancos e não brancos da ordem de 25%, sendo que a educação é responsável pela maior parte do diferencial. Realizando a mesma análise separadamente para áreas metropolitanas, municípios auto-representativos e municípios não auto-representativos, não se verificou uma relação entre o tamanho das cidades e o nível de discriminação.