Fábio Nobuo Nishimura
Em se tratando de tomada de decisão, será que a racionalidade econômica consegue a resposta para as ações dos agentes econômicos? A maximização do lucro por si só consegue nortear as decisões dos tomadores de decisões? O presente trabalho inicia uma discussão teórica sobre a tomada de decisão, em particular dos agentes ligados à criação de gado de corte, no qual apresenta e argumenta que as decisões não são apenas reflexos das atitudes racionais apontadas pela escola novo-clássica, mas também, fortemente correlacionada com as questões de cunho institucional, sendo apresentada pelas regras formais na forma das leis, como também as regras informais da sociedade como a cultura, os códigos de ética e as tradições, além de outros aspectos ambientais que influenciam na decisão do criador de gado de corte. O resultado verifica que os agentes, ou seja, os criadores de gado de corte, neste caso os criadores do município de Floraí – Paraná, levam em conta a racionalidade, porém não como fator único, demonstrando que os aspectos cognitivos ou que estão ao seu redor também são de grande peso em sua decisão final, sendo racional ou não.