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Daniela Serrante de Almeida

O objetivo deste estudo é explicar o nível de emprego formal nos estados brasileiros e as causas de suas variações, avaliando se o nível do emprego formal é devido somente ao próprio emprego, produto e salário ou a eficiência do gasto público influencia nesta dinâmica. Esta análise será feita contemplando os estados brasileiros, no período de 1997 a 2005. O conceito de eficiência do gasto público utilizado é diferenciado, tomando como pressuposto que dadas às prioridades efetivas da administração pública, um grande percentual da receita gasta com despesa de pessoal e encargos pode tornar o governo ineficiente. O método econométrico utilizado foi o de estimativas dinâmicas de dados em painel. Os coeficientes das variáveis foram: emprego formal igual a 0,866, eficiência dos gastos do governo 0,0435, salário médio -0,189 e pib 0,0652. A elasticidade de longo prazo do salário-emprego foi de 1,41, do pib-emprego 0,49 e a da eficiência-emprego 0,33, estes resultados confirmam o conceito de custos de ajustamento do emprego, tornando o ajuste do emprego lento e distribuído ao longo do tempo. Foi estimado o ajuste em termos de anos de 4,82. O conceito de eficiência empregado demonstrou ser significante em relação à geração de emprego e seu impacto é moderado no curto e longo prazo devido à elasticidade ser inelástica. O resultado do estudo demonstra que maior eficiência do gasto do governo de fato gera maior nível de emprego formal.