Walberti Saith
Devido à instabilidade que permeia o agronegócio, o uso de instrumentos que permite um melhor planejamento é necessário. Existem diversos instrumentos que permitem que o risco seja minimizado dentre esses o hedge é uma opção, embora não seja o único. O objetivo geral deste trabalho é estimar a taxa ótima de hedge para o mercado do boi gordo por meio de modelos econométricos estáticos e dinâmicos tendo por base a teoria de minimização da variância, possibilitando a criação de estratégias em mercados futuros para os agentes envolvidos no mercado de boi gordo no estado de Rondônia. A série de preços à vista que é utilizada neste estudo foi fornecida pelo CEPEA/ESALQ e compreende o período de Agosto de 2002 a Junho de 2011. Já a série de preço futuro que será utilizada é cotada na BM&F/BOVESPA e compreende o mesmo período. Os modelos econométricos estimados são MQO, VAR e GARCH-M com séries em frequência diária e semanal, além disso, os modelos foram estimados com as variáveis em retorno, originais e primeira diferença. Os resultados indicaram que os modelos estáticos apresentaram melhor performance na redução risco do que os modelos dinâmicos. As razões estimadas pelos modelos com séries em frequência semanal são na quase maioria superiores do que as com as séries diárias tanto com as séries em retorno como original e primeira diferença. Os modelos estimados com as séries com frequência diária apresentam baixas efetividades, tanto com as variáveis em retorno originais e primeira diferença. Entre os tipos de tratamento as séries originais apresentaram maiores razões ótimas de hedge e efetividade do que as séries em retorno.